sábado, 5 de janeiro de 2013

Coimbra, Caricaturas, Bocas

Quem fizer uma incursão pelo histórico deste blogue, provavelmente dará conta de que não aprecio a expressão "bocas". É um bocado redutora em relação aos episódios que graficamente se relatam, em segundo plano, circundando a caricatura principal de cada quartanista.
Penso que sei como (penso que sei porque) nasceu tal expressão, mas reservo para mais tarde (e em outro suporte) o desenvolvimento do assunto.
Abordo a questão das "bocas", porque, numa análise aos "bastidores" deste blogue, (leia-se: análise à estatística) verifico que é justamente o vocábulo "bocas" um dos que mais são utilizados pelos estudantes de Coimbra quando avançam para a pesquisa do tema Caricaturas e Caricaturistas.
Portanto, a partir de agora (e um tanto a contra-gosto...) sejam "bocas" estas coisinhas que a gente desenha, como por exemplo uma quartanista a dançar as Marchas Populares nas ruas da sua terra. Ou uma referência desenhada (portanto, se é desenhada não é uma "boca"... mas esse é que é o busilis da questão...), ou uma alusão (igualmente desenhada...) ao acto de a estudante estar sempre com a cabeça na lua.
Chamem-me tolo, se quiserem, mas continuo a preferir dispender meia hora a pesquisar no Google (e desenhar) um osso ilíaco, outra meia hora idem com o rato Topogigio, mais outra meia a criar uma cenazinha de exame, etc etc, do que me limitar a resumir tudo isso a outras tantas "bocas" (sem desenho) caligrafadas num minuto.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Caricaturas para plaquete de Coimbra

Estudantes de Lisboa

Estudantes da Covilhã - 3

Hoje em dia, há grupos de estudantes que tendem a pedir (quase sem excepção) para serem caricaturados com semblante de riso. Outros grupos não fazem questão disso e deixam esse "detalhe" por conta do caricaturista.

Este curso da Covilhã, que somou algumas dezenas de caricaturas, foi um dos que teve o discernimento de deixar essa opção ao arbítrio do caricaturista.
A verdade é que há pessoas que possuem um sorriso (por vezes uma gargalhada) que os caracteriza de modo notório. Contudo, a história da caricatura de Coimbra (onde este género é centenário) demonstra que a maioria dos caricaturistas sempre preferiu registar nas plaquetes ou nos livros de curso uma expressão mais meditativa.
Tirando os casos excepcionais, o sorriso estereotipa a expressão do indivíduo, anulando uma boa porção de retrato de identidade.