domingo, 9 de agosto de 2009
Mais cedo é melhor e mais barato
Meu e-mail. Mas não é link! Tem de teclar.
Meu telemóvel: 966 3033 79 (Zé Oliveira)
A partir do início de Setembro, começarei a minha actividade regular no âmbito das caricaturas para Livros de Curso, Plaquetes (Plaquettes... mais T menos T).
E até ao final do ano, praticarei preços bem mais simpáticos.
Além do factor economia, existe outra boa razão para que os estudantes não deixem para a última hora a obtenção da caricatura para a sua Queima das Fitas:
um desenho elaborado sem stress oferece um resultado final com qualidade mais garantida.
Meu e-mail. Mas não é link! Tem de teclar.
Meu telemóvel: 966 3033 79 (Zé Oliveira)
sábado, 8 de agosto de 2009
As "bocas" não devem afogar a caricatura
Vamos contar quantos elementos assessórios foram encomendados para esta caricatura?
01 - Mafalda Veiga
02 - Balão "Vamos até à Praia Norte?"
03 - Cenário de praia
04 - Tomando café
05 - Balão "Teimosa não! Obstinada!"
06 - Borboletas
07 - Cães
08 - Balão de pensamento "Chocolate"
09 - Usando o "Magalhães"
10 - Relógio de sala
11 - Despertador
12 - Bilhete de cinema
É um exagero!!! Mas devo dizer que já me foram pedidos mais de sessenta motivos para uma só caricatura!!! (Claro que, desses 60, só meti os que couberam).
01 - Mafalda Veiga
02 - Balão "Vamos até à Praia Norte?"
03 - Cenário de praia
04 - Tomando café
05 - Balão "Teimosa não! Obstinada!"
06 - Borboletas
07 - Cães
08 - Balão de pensamento "Chocolate"
09 - Usando o "Magalhães"
10 - Relógio de sala
11 - Despertador
12 - Bilhete de cinema
É um exagero!!! Mas devo dizer que já me foram pedidos mais de sessenta motivos para uma só caricatura!!! (Claro que, desses 60, só meti os que couberam).
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Caricatura é obra de arte
Uma caricatura, seja ela para plaquete de Queima das Fitas ou não, deve ser sempre desenhada a partir deste pressuposto: trata-se de uma obra de arte. E mal procede o caricaturista que não cumpra esse preceito.
Mas frequentemente o caricaturista é confrontado com a "exigência" de inclusão de mil e uma referências acessórias (o cão, o gato, o periquito, o namorado, o cágado, a míngua de dinheiro, o telemóvel, a carteira (em forma de regador ou outro formato bizarro, a bebedeira, as frases da treta, o carro, a viagem de curso, a tia, os sobrinhos, as músicas do Zé Cid, a Hellow Kit, o pássaro Piu-piu...
Nestas condições, não é fácil (dito de outra maneira: é impossível) que o desenho venha a ser uma obra de arte. Pelo contrário, é um simples amontoado de riscos que ninguém tem pachorra para ler. E lá se vai a dignidade plástica que toda a obra de arte tem de ter. E no caso da caricatura, essa dignidade caracteriza-se muito pela síntese.
Mas frequentemente o caricaturista é confrontado com a "exigência" de inclusão de mil e uma referências acessórias (o cão, o gato, o periquito, o namorado, o cágado, a míngua de dinheiro, o telemóvel, a carteira (em forma de regador ou outro formato bizarro, a bebedeira, as frases da treta, o carro, a viagem de curso, a tia, os sobrinhos, as músicas do Zé Cid, a Hellow Kit, o pássaro Piu-piu...
Nestas condições, não é fácil (dito de outra maneira: é impossível) que o desenho venha a ser uma obra de arte. Pelo contrário, é um simples amontoado de riscos que ninguém tem pachorra para ler. E lá se vai a dignidade plástica que toda a obra de arte tem de ter. E no caso da caricatura, essa dignidade caracteriza-se muito pela síntese.
Caricaturas "afogadas" nas bocas
Caricatura, Coimbra e... Benfica
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Caricatura e adjectivos
Aí para baixo aflora-se o mesmo tema: os adjectivos com que se classificam os estudantes que estão em altura de queima das fitas. "Bom rapaz", rapariga "sincera", moço "educado"... isto é uma pequena amostra do que nos aparece com pedido de inclusão no desenho. Porém eu pergunto: Mas então, não são todos bons rapazes? Moças amigas? Gente sincera? Talvez haja excepções, não digo que não. Mas é legítimo irmos para a plaquete fazer o ajuste de contas? É que tenhamos em conta que este género de caricatura tem pouco a ver com aquilo que nós (caricaturistas) produzimos para a imprensa. Enquanto que uma caricatura de jornal é, quase sempre, um libelo acusatório que pretende chamar à razão um tartufo qualquer, estas caricaturas da vossa plaquete ou livro de curso são a eternização do sorriso do estudante. São desenhos que se desejam lisongeiros. Mas - por favor! - sem adjectivos. Porque eles são, por via de regra, exclusivos (exclusivos no sentido em que excluem os que não são adjectivados).
Caricatura simples vale mais
Tal como a de baixo, esta caricatura também é de uma estudante do Porto. Existe em ambas um pormenor que as distingue das caricaturas da Queima das Fitas de Coimbra: a economia de bonequinhos acessórios. E isso torna-a mais interessante. As caricaturas "afogadas" numa confusão de bonequinhos ficam prejudicadas no que é essencial. Uma caricatura desta natureza pretende registar (pela via do humor) uma identidade, mas de modo o mais possível sintético. É, portanto, preferível dispender tempo a desenhar o estudante numa atitude caracterizadora (neste caso, viajando de lambreta) do que elaborar desenhas de bonequinhos.
Caricaturas, Plaquetes e Adjectivos
Esta estudante, de uma faculdade do Porto, é uma mocinha muito responsável. Vai daí, um dos seus colegas decidiu que essa característica constasse da sua caricatura do livro de fim de curso.
Por acaso não nutro nenhuma simpatia para com este género de qualificativos. Começa logo pela dificuldade em caracterizar isso num pequeno desenho, embora a solução das medalhas, que inventei há uns anitos, remedeie a dificuldade. Mas existem outras razões para esta minha minguada simpatia, conforme explico em outro post acima.
Por acaso não nutro nenhuma simpatia para com este género de qualificativos. Começa logo pela dificuldade em caracterizar isso num pequeno desenho, embora a solução das medalhas, que inventei há uns anitos, remedeie a dificuldade. Mas existem outras razões para esta minha minguada simpatia, conforme explico em outro post acima.
domingo, 2 de agosto de 2009
A tradição ainda é o que era
Os Livros de Curso com caricaturas são uma tradição iniciada em Coimbra em 1903 que só existe em Portugal.
Foi elaborada com elevado profissionalismo, como aliás este autor faz sempre. E neste caso, a qualidade de concepção da capa possibilitou a estes estudantes obterem um anúncio de uma marca de cerveja, de página inteira e a cores, para a contra-capa. Portanto, caprichar na escolha do caricaturista é proveitoso, não só pelo resultado gráfico mas também economicamente.
Há poucas décadas, ainda era comum ver-se na Queima das Fitas coimbrã os estudantes prepararem um Livro de Curso e umas plaquetes (plaquettes), que são pequenos cadernos e mais baratos do que o Livro de Curso, num caso e noutro as caricaturas dos novos fitados.
Caricatura Académica alastra
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Para curso da Covilhã, Zé Oliveira fez as caricaturas e a capa
Universidades e outras escolas um pouco por todo o país, também se tem vindo a multiplicar essa tradição de perpetuar com caricaturas a memória dos tempos de Estudante.
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